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Rio Grande do Sul é reconhecido como zona livre de febre Aftosa

 Foi publicada nesta quarta-feira, 12/08, a Instrução Normativa nº 52/2020 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que reconhece o Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação que passa a vigorar em 1º de setembro.
A médica veterinária, Luciana Scopel Castagna, ressalta que esse reconhecimento de zona livre da doença vai gerar um impacto positivo para a economia. “Com a retirada da vacina, o Estado poderá alcançar 70% dos mercados mundiais disponíveis, seja na venda de carne e também para os produtos Lácteos.”
A partir do reconhecimento pelo Ministério, a Secretaria comunicará a mudança para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que concede a certificação da evolução do status sanitário, abrindo portas para mercados não acessados pelos criadores gaúchos.
O documento também reconhece como área livre de vacinação os estados do Acre, Paraná, Rondônia e regiões do Amazonas e de Mato Grosso. Conforme o texto, o ingresso de animais e produtos de risco para a febre aftosa no estado de Santa Catarina, com origem nas áreas consideradas livres de vacinação, devem observar as diretrizes definidas para origem em zona livre da doença com vacinação, até seu reconhecimento pela OIE como zonas livres de aftosa sem vacinação.
Este ano de 2020 será o último ano com vacinação no Estado.