Essa sempre foi uma terra de sonhos e oportunidades, um lugar que fez história por conta do trabalho e dedicação do seu povo. E toda essa história tem um começo, uma razão para acontecer e pessoas que se envolvem nela. Assim foi com a COOPRADO, que brotou do desejo de prosperar e da fibra da nossa gente.
Pároco na Igreja de Antônio Prado de 1964 a 1976, o Pe. Leonel Mário Pergher, conta ter iniciado um trabalho de reuniões na comunidade, com temas de estudo, reflexões, evangelizações e debates. Assuntos relacionados à convivência familiar, cuidados de saúde, higiene e organização no lar, abriram caminho para que começassem a tratar questões ligadas à agricultura. Era consenso que não bastava produzir, sendo necessário buscar alternativas para armazenagem e comercialização dos produtos.
Começaram também a estudar a possibilidade de novas culturas, como o plantio de cebolas e a implantação de pomares. Na época, uma das grandes dificuldades era a entrega do trigo no moinho, já que muitas cargas eram descartadas pelo excesso de umidade. Foi então que começaram a expor o trigo ao sol, espalhando-o nas calçadas e na praça da cidade. Porém, quando chovia, perdiam todo o trigo que escorria das calçadas. Surgiu, então, a necessidade de criação de um secador dos grãos.
Pe. Leonel conta que em 1970, Pe. Schio foi nomeado auxiliar na Paróquia e, juntamente com ele e Pe. Nivaldo prosseguiu com as reuniões plenárias e debates, onde “os agricultores deram as mãos, se uniram e conquistaram o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e do Banco do Brasil, vindo a fundar a cooperativa.”
A solenidade de inauguração da cooperativa aconteceu em 20 de janeiro de 1974 onde todos foram empossados em seus cargos e o presidente do Conselho de Administração, declarou constituída a Cooperativa Pradense. No primeiro momento foram construídos o secador e o silo de cereais. Depois, surgiu o trabalho da cantina de vinhos. Mais a frente, posto de recebimento e resfriamento do leite. Então, fizeram os projetos para a construção da câmara para recebimento das maçãs e da cantina própria, que mais tarde foram aceitos e aprovados pela CEBEMO (entidade holandesa de cooperação internacional ligada à Igreja e que auxiliava o desenvolvimento de comunidades).
Assim, com um passo de cada vez, a cooperativa deu melhores condições aos agricultores para trabalharem, vendo seus esforços protegidos e valorizados. O empenho de todos oportunizou a mecanização da agricultura e a implantação da agricultura ecológica.
NOSSA MISSÃO
“Promover o estímulo, o desenvolvimento progressivo e a defesa das atividades econômicas dos associados, valorizando-os através da produção comercializada coletivamente, em condições mais vantajosas.”